domingo, 3 de janeiro de 2021

Como foi possível?

 A vida é assim e esquecemo-nos de fazer o que prometemos. É feio e é pena.

Apesar de tudo, volto a esta secção, que tenho descurado, não por falta de conteúdo, mas de tempo, ou melhor, por falta de disciplina.

E pensar que desde o último texto passou 2019 cheio de projectos para 2020 ( ano do bicentenário da Revolução Liberal) e que 2020 foi dominado contra todas as previsões pela pandemia que nos habituamos a chamar Covid 19!

Ainda hoje de manhã (domingo)  tivemos de sair para a rua com máscara ( "mordaça" que colocamos para não "magoar" os outros) e com ordem para regressar pelas 13h, cumprindo medidas sanitárias.

Estou a revisitar o blog e a tentar colocar coisas em ordem.

Promessa: caso  não venha regularmente ao "Diário", apago-o por inteiro. 


segunda-feira, 8 de janeiro de 2018

Bem fiz eu!

Fazer diário é ao mesmo tempo difícil e fácil.
Fácil porque se trata de falar de algo que vai acontecendo dia a dia, pouco havendo que inventar.
Difícil porque obriga a uma rotina que não é fácil manter.
Neste princípio do ano há sempre decisões a tomar e objetivos a prosseguir.
Esperamos dar conta deles e desejamos  poder  dizer um dia: "Bem fiz eu", pois,  dizer,  mais tarde "Se eu soubera" não presta!

quinta-feira, 21 de setembro de 2017

Os doentes não merecem greves!

As greves na saúde têm uma caraterística muito especial, que as diferencia de outras. Na verdade, os que a sofrem são as pessoas que estão internadas ou com cirurgias e tratamentos marcados e que ficam fortemente afetadas com as paralisações.

As greves na saúde deveriam ser diferentes: os médicos ou enfermeiros deveriam trabalhar na mesma, mostrando desse modo o cuidado que dão aos doentes, mas deveriam recusar o dinheiro dos dias de greve. Tudo sem prejuízo de um período de tempo, relativamente curto, para vir cá fora falar com a comunicação social, expondo as suas razões.

Procedendo assim, mereciam todo o respeito e teriam, do seu lado, não só os doentes, como os cidadãos em geral, ficando o Governo numa situação muito mais difícil.

Os cidadãos seriam informados das razões da greve e estariam, seguramente, a apoiar os médicos e enfermeiros grevistas.

Dir-se-á que esta forma de greve não seria a mais eficaz. Discordamos.

Teriam muito mais força, pois teriam a opinião pública do seu lado, desde que os motivos fossem razoáveis. Todos estamos de acordo que médicos e enfermeiros devem ser bem pagos, dentro das nossas possibilidades.

A greve tradicional é sempre injusta, pois faz padecer aqueles que não têm culpa e que se encontram numa situação de muita fragilidade.

O Governo, por sua vez, pouco sofre, podendo apontar aos profissionais de saúde grevistas a desumanidade do seu comportamento e colocar a opinião pública contra eles.

(E já se reparou que a informação sobre as razões destas greves é deficiente? As pessoas ficam sempre com a ideia de que o que está em causa é mais dinheiro. Mas de dinheiro precisam todos os funcionários e não só os que fazem greve. Frequentemente, quem menos recebe na função pública, menos condições tem para organizar uma greve).

Uma greve, fazendo sofrer quem está doente ou quem precisa de cirurgias, consultas ou tratamentos só se poderia justificar numa situação extrema, em que os próprios doentes e seus familiares a compreendessem perfeitamente, dando-lhe apoio.

Entretanto, nos hospitais privados não há greves. Quem tem dinheiro resolve os seus problemas e, por isso, se pode dizer que as greves nos hospitais públicos são greves contra os mais desprotegidos.

(Artigo de opinião publicado no Diário do Minho de 21-09-2017)

domingo, 13 de agosto de 2017

Bom tempo?

Ao abrir a janela hoje de manhã (domingo, dia 13 de agosto de 2017) o céu estava azul, anunciando um novo dia de calor.
Bom tempo?
Bom tempo, em Portugal, nestes dias em que os incêndios florestais são grandes e às centenas seria chover bem dois ou três dias.
Com grande probabilidade tal não sucederá e teremos de conviver com esta situação que é de perigo para os habitantes das zonas florestais e seus bens.
Temos de proteger a nossa floresta deste flagelo  que a atinge todos os anos, mais intensamente nuns, menos noutros, formulando e executando uma política florestal adequada.
Temos capacidade, como povo,  para o efeito, duvido que tenhamos a vontade política necessária.
Temos memória curta e vamos esquecer que já morreram este verão dezenas de pessoas (mais de 60) por causa dos fogos florestais.

terça-feira, 21 de junho de 2016

Comunicar


Quem tem um blog e dentro dele um Diário expressa uma vontade de comunicar e assim é. Comunicar é próprio das pessoas.
Tentarei ao mesmo tempo não "pecar" por excesso, nem por defeito.
O blog geral que tem o meu nome explicita os meus principais centros de interesse e lá está também "Diversos" para o que resta.

segunda-feira, 20 de junho de 2016

Apresentação


Este espaço tem por finalidade dar unidade ao conjunto de blogs que neste momento tenho ativos e ao mesmo tempo incluir textos que considere pertinentes.